quarta-feira, 27 de agosto de 2014

os melhores beijinhos deste planeta

O baby Salvi cresceu, cresceu imenso neste últimos tempos, desde a última vez que vos escrevi sobre ele ( e sobre o baptizado), cresceu tanto.
Fomos de férias para casa do papá, que agora às vezes já é tratado por pai, fomos à praia e o baby tomou o seu primeiro banho no mar, também aprendeu a dizer praia, sai qualquer coisa como "paia", mas é razoavelmente parecido, também aprendeu a dizer tractor e peixe, - por falar em peixe, um dos peixes do baby faleceu, mas a tia C comprou outro igual, agora temos o Obama II.
Também fomos à piscina, com os tios todos e com a prima C, o Salvi adorou nadar e passear na água, a prima C nem por isso, fomos com os tios avós e com o padrinho a uma quinta da família do papá, descobrimos que o baby não gosta de se aproximar de animais maiores que ele.
Na praia, o baby dizia "owiá", vezes e vezes sem conta aos nossos vizinhos das barraquinhas da praia, de certa maneira deveria ser, para os compensar da areia que lhes mandava enquanto eles descansavam. 
A melhor coisa deste verão foi sem sombra de dúvidas, os "beijinhos com som" com o meu baby aprendeu a dar, porque até agora ele não dava beijinhos a ninguém.
São sem sombra de dúvidas, os melhores beijinhos deste planeta.

domingo, 10 de agosto de 2014

O que muda e o que não muda com os filhos

Sou uma fiel seguidora do Blog da Carlota e consequentemente do instagram da Fernanda. A Fernanda teve à cerca de duas semanas a sua segunda baby, a Carminho, já tinha a Carlota que se a memória não me falha, vai fazer os 3, algures no Outono. 
Estou com isto tudo para vos contar que ontem fiquei perplexa com, a atitude de algumas mães que tal como eu também seguem a senhora, ao atacarem-na, por ela ter ido à praia com a filha mais velha, e não estar enfiada em casa com a mais nova. 
Estas coisas fazem-me, e desculpem a expressão, uma impressão dos demónios, lá por uma pessoa ter um filho, fica obrigada a ficar em casa?! Existe algum mandamento que nos obrigue a nós mães, a não sairmos de casa até os putos entrarem para a faculdade ou se casarem?! 
Muita coisa muda quando somos mães, é certo, mas não deixamos de ser seres humanos, só por termos um mini ser humano. 
Tudo se pode conciliar, desde que exista uma estrutura organizada, acreditem que tudo é possível. Sei que por vezes custa, termos momentos só para nós, que até nos sentimos culpadas de não estarmos com os nossos filhos, e em vez disso, fomos jantar fora, ou ao cinema. Mas também é preciso descansar um pouco, por sejamos sinceras, quando os putos estão com aquela birra, ou estão ligados à tomada ou não nos deixam dormir o suficiente, por vezes apetece-nos desaparecer um pouco, sentimo-nos de consciência pesada é verdade, mas é perfeitamente normal sairmos sem os miúdos. 
Li numa revista, já à algum tempo, que desde o momento que a mulher sabe que vai ter um filho, que as suas preocupações nunca mais acabam, é verdade, às nossas preocupações nunca mais acabam! Quando estamos grávidas, o pensamento durante os 9 meses é basicamente se estar tudo bem, os putos nascem, será que come o suficiente, será que vai ter cólicas, o puto tem febre, será que devo ligar ao pediatra, o puto vai para a creche, será que se vai habituar bem. Uma mãe nunca vai estar descansada.
Ao ler aqueles comentários desagradáveis sobre a Fernanda, só conseguia pensar no que ela estaria a sentir, as pessoas adoram julgar os outros, e muito sinceramente acho que a Fernanda e o resto das mães fazem muitíssimo bem em saírem e se divertirem, porque tal como já disse uma mãe anda sempre preocupada e nunca mas nunca se esquece dos filhos, até pode ir para a China apanhar sol, mas pouco depois volta para estar com o seu baby.